"Há dois restaurantes de luxo na Assembleia da República reservados a deputados e respectivos convidados. Por cerca de 10 euros por pessoa podem experimentar no almoço buffet, do restaurante do edifício novo do Parlamento, um belo arroz de tamboril com gambas e umas salsichas em couve lombarda. Mas tem também direito a uma mesa de fritos, a outra vegetariana, mais uma de doces e frutas ou de queijos. Tudo isto antecedido, se assim o entender, de uma bela sopa de cebola. Este é um menu normal, não é de dia de festa, mas sabendo que nem todos os deputados almoçam como deve ser, fomos ver os preços nos bares a que têm acesso e também na cantina, onde vão sobretudo os funcionários da casa.
Começando pela cantina, por apenas 3,80 € têm acesso a uma refeição completa, incluindo iguarias como um arroz de polvo - "malandrinho", como convém -ou à dieta de vitela simples, mais sonhos de peixe. Sopa de ervilha ou Juliana de legumes também constam da variada ementa.
Já nos bares de serviço, para uma refeição ligeira, o Correio indiscreto aconselha o belo prego, a bifana ou o hambúrguer da casa a apenas 1,01 €. Os croquetes também são em conta: 0,40 cêntimos cada um. Pode optar, é claro, por uma sandes mista a 0,66, ou em forma de tosta a 0,76. Tudo isto pode ser regado com uma cerveja a 0,55 ou uma mini a 0,40. Já percebeu porque é que eles engordam?"
Paulo Pinto Mascarenhas no Correio da Manhã
5 comentários:
Caro Fernando
É o que se chama encher a mula por uma batuta e meia.
bibónorte,
Não me faz confusão que os deputados tenham restaurante ou cantina. Parece-me mal é que os preços sociais saiam do bolso de todos. Não percebo é como é que houve um deputado que se queixaram de não ter dinheiro para comer.
"Ricardo Gonçalves, que ainda recentemente confessou com inegável vergonha que o dinheiro não lhe chegava para comer."
Só lendo é que se acredita...
http://aeiou.expresso.pt/crise-deputado-esfomeado-reivindica-jantar-na-cantina-da-ar=f607362
Abraço,
Fernando
Que se queixou, digo eu ...
Fernando,
Até fiquei a salivar...
Deixa-me ir já comer a minha sopa habitual do jantar, porque (dizem) que estamos em crise.
Abraço
Ana
Ana,
A crise, quando nasce, não é para todos. :-)
Abraço,
Fernando
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