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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
"Chinezificação"
Nos noticiários informava-se a autorização governativa para a Soares da Costa despedir 1.000 trabalhadores. A Salvador Caetano tem grande número de despedimentos planeados. É comum dizer-se que o maior flagelo é o desemprego e que no ano que agora se inicia irá aumentar antes de diminuir. Tenho pois, enorme dificuldade em compreender que se pretenda diminuir as indemnizações por despedimento. Bem vistas as coisas não parece ser tão difícil como isso despedir, pois o número de empresas que rescindem contratos de trabalho aumenta dia-a-dia.
A alteração da legislação laboral tem como objectivo último nivelar por baixo, estender a precariedade e facilitação dos despedimentos aos trabalhadores de meia-idade que se encontram (até agora) relativamente protegidos. A ideia é criar tal desemprego e competição que com a excepção de quadros excepcionalmente qualificados, todos seremos dispensáveis. A diminuição do custo do factor trabalho faz-se não pela diminuição da TSU mas pela precarização de toda uma sociedade. Com este modelo, num futuro não muito longínquo estaremos todos a competir por um salário mínimo, o suficiente apenas para não morrermos de fome.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
639 mil
Ex-braço-direito de Pedro Passos Coelho nas negociações com a troika ganhará uma remuneração de 639 mil euros. Um ordenado mensal superior a 45 mil euros, que acumulará com uma pensão de mais de 9600 euros.
E, esta gente, tem moral para pedir sacrfícios ao povo português? Vamos todos ficar mais pobres? Nem todos. Há sempre tachistas entrincheirados que resistem ao invasor.
E, esta gente, tem moral para pedir sacrfícios ao povo português? Vamos todos ficar mais pobres? Nem todos. Há sempre tachistas entrincheirados que resistem ao invasor.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
86-60-86
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(clique no Gaspar, com raiva!!!) |
Gaspar, as únicas medidas extraordinárias que os portugueses gostam de ver e ter são as clássicas 86-60-86.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Merkel tem 16 coelhos na cartola!
Niente, nicles, neribi, nada. A cimeira decisiva foi mais um fiasco. Entre as medidas propostas, a ratificar [que belo eufemismo] pelos países sob o diktat alemão encontram-se medidas impossíveis de cumprir por países como Portugal. O novo pacto orçamental implica um défice de 0,5% do PIB e percentagem de dívida igual ou inferior a 60% do mesmo, objectivos quiméricos para o curto e médio prazo e que têm implícita uma taxa de crescimento que nem nos nossos sonhos mais selvagens conseguiremos alcançar. Parafraseando um célebre jogador de futebol, "estivemos à beira do abismo, mas demos um passo em frente". Sem oposição que se visse dos estados da euro zona, este é o afundar definitivo das esperanças numa resolução para a crise do euro. Como bem demonstram os agentes dos mercados, daqui para a frente será a queda colectiva imposta pela cegueira alemã. A implosão da moeda única é agora uma questão de tempo.
domingo, 30 de outubro de 2011
Medidas que não valem a ponta de um corno... (V)
Incapaz de combater o fenómeno da evasão fiscal, o governo quer colocar os cidadãos como inspectores tributários. A economia paralela aumenta à medida que aumentam os impostos. É dos livros e do senso comum. Todos nós já fomos confrontados com um arranjo de um electrodoméstico ou pequenas obras em casa que nos sairiam 21% mais caras se pedíssemos factura. E, quem não prevaricou, que atire a primeira pedra. A razão é simples. Não podemos deduzir no IRS estas despesas ou temos uma dedução insignificante. Assim, o governo, quer colocar-nos a fazer o papel que lhe compete. Recuso esse ónus. Já pago q.b. de impostos para ser funcionário do fisco nas horas vagas. O ridículo desta medida, obrigar-nos a conservar as facturas durante um ano. Nada irá acontecer. Confesso-me desde já pecador. Amanhã quando tomar o meu café não irei pedir factura. O cidadão pode sofrer uma coima até 2.000 euros. O comerciante uma multa máxima de 3.750 euros. Como se prova pelos números das coimas a medida não é para ser levada a sério. Sobretudo pelos comerciantes e prestadores de serviços.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
o governo sombra
Os mililtares de Abril foram meros peões dos interesses das famílias que governavam e governam Portugal. Ontem, como hoje, quem manda são os Espírito Santo e similares. A meia-dúzia que governa Portugal desde Salazar, fazem como os cães de raça. Só casam entre si, acumulando dinheiro e multiplicando poder. Dois arrivistas pós-revolucionários [Belmiro e Amorim], são apenas figuras toleradas entre os verdadeiramente ricos e poderosos. Foram empurrados para assumirem o odioso que este esbulho de décadas representa. O 25 de Abril nunca existiria se os donos da finança e indústria portuguesa não tivessem tido a necessidade de expandir os seus negócios para a Europa. Os militares foram folclore patético para portuguesinho ver. Quem puxava os cordelinhos eram os pais dos que hoje se reúnem e forçam Sócrates a pedir ajuda no momento seguinte ou aparecem para aprovar o orçamento de Estado feito por lacaios engravatados.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
A revolução silenciosa de Moedas
"reformas pouco mediáticas, difíceis de explicar, que não têm resultados imediatos e são de difícil execução"
"Portugal tem que adoptar regras mais claras e eficientes no mercado da concorrência"
"tirar as barreiras às empresas e aos empresários"
"dar confiança a um empresário, porque se a sua empresa correr mal faz outra".
Declarações de Carlos Moedas ao Diário Económico.
A vacuidade deste governo está bem patente nestas declarações de Carlos Moedas. Como diriam os Gato Fedorento, o governo vai fazer "certas e determinadas coisas" e "coisa e tal". Aguardam-se os resultados da "revolução silenciosa" de Moedas e sus muchachos. É que embora imberbe à data ainda me lembro da Maioria Silenciosa.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Medidas que não valem a ponta de um corno (IV)
Reparto o leito conjugal com uma profissional de saúde. Apesar da minha ignorância total sobre anatomia, farmacologia, pílulas e afins todos os dias sou confrontado com histórias dramáticas de idosos que não têm dinheiro para comprar todos os medicamentos e pedem à farmacêutica que lhes indique os mais importantes. Todos são importantes, há interacções entre os medicamentos, leve a crédito. Isto é o dia-a-dia numa pequena farmácia de bairro, com um atendimento personalizado que conhece os seus utentes e por isso tem condições para numa base de confiança mútua lhes conceder crédito.
Sei por isso que as novas medidas propostas por Paulo Macedo são estúpidas. Obrigam as mulheres a perder uma manhã de trabalho para irem buscar a pílula contraceptiva aos centros de saúde. Não têm em conta que por negligência, vergonha, comodismo ou simples ignorância muitas mulheres não irão ser vacinadas contra o cancro do colo do útero. Se 15% das mulheres não forem vacinadas, algumas delas irão contrair a doença e custar um fortuna em tratamentos oncológicos. Até um bicho-careta como eu sabe que a prevenção gera poupanças no médio e longo prazo. Preocupado com a gestão imediata o Ministro da Saúde esquece este princípio básico. O último a sair que apague a luz.
Sei por isso que as novas medidas propostas por Paulo Macedo são estúpidas. Obrigam as mulheres a perder uma manhã de trabalho para irem buscar a pílula contraceptiva aos centros de saúde. Não têm em conta que por negligência, vergonha, comodismo ou simples ignorância muitas mulheres não irão ser vacinadas contra o cancro do colo do útero. Se 15% das mulheres não forem vacinadas, algumas delas irão contrair a doença e custar um fortuna em tratamentos oncológicos. Até um bicho-careta como eu sabe que a prevenção gera poupanças no médio e longo prazo. Preocupado com a gestão imediata o Ministro da Saúde esquece este princípio básico. O último a sair que apague a luz.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Momento Zen por Christine Lagarde
O FMI encorajaria os Estados Unidos e a Europa a não reduzirem rapidamente as suas despesas públicas para não precipitarem situações recessivas. A diretora-geral aconselhou, ainda, o prosseguimento de políticas monetárias "estimuladoras".
A diretora-geral do FMI considerou como prioritário evitar a recaída na recessão do que endireitar à força as contas públicas no curto prazo, comentou a Eurointelligence. Viragem ao crescimento, em vez de austeridade, como prioridade, acrescentou esta agência europeia de informação. "Dito de um modo simples, ainda que a consolidação orçamental continue imperativa, as políticas macroeconómicas devem apoiar o crescimento."
Quem disse isto não foi nenhum perigoso esquerdista, mas Christine Lagarde, directora-geral do FMI. Publicado no Expresso. Ó pra ela a apontar o fracasso das políticas económicas liberais.
sábado, 20 de agosto de 2011
Crónica de um tempo futuro ...
Em Portugal aconteceu no mês de Julho a maior quebra de sempre no consumo. Austeridade gera recessão, recessão gera menos receita, o que implica aumento de impostos e consequentemente menos consumo e menos receita. A fórmula do FMI já tinha provado mal na Argentina e na Grécia. Cegamente, como se de uma cartilha se tratasse foi aplicada a Portugal. As primeiras consequências estão à vista. Mas isto é apenas o princípio.
Se os senhores do FMI e do governo andassem na rua veriam o que todos os Portugueses vêem. As lojas vazias (os saldos foram desastrosos, mesmo para as grandes marcas), o comércio moribundo a aguardar pela estocada final, lá para Janeiro. Ao sábado por razões pessoais costumo almoçar fora. Num restaurante modesto em que duas pessoas comem com facilidade por 15€. Estava vazio. As Telepizzas, anteriormente tão usadas ao fim-de-semana e durante os jogos de futebol já oferecem duas pelo preço de uma. Roupa só o essencial para renovar o stock.
Na Grécia 25% do comércio já fechou. Em Portugal, a partir de Janeiro o mesmo irá acontecer. Milhares de pequenos comerciantes estão a aguardar as vendas de Natal para pôr fim à sua actividade em Janeiro. Milhares de postos de trabalho perdidos, uma sociedade em que uns não consomem porque não podem, outros porque têm medo. E quando um povo tem medo do futuro a paralisia da economia é inevitável. Daqui a um ano estaremos numa situação idêntica à da Grécia a provar pela segunda vez que esta receita não resulta. E muito mais pobres e com muito mais medo. Toda uma ideologia a funcionar. Até um dia ...
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
domingo, 7 de agosto de 2011
Medidas que dão boa imprensa mas não valem a ponta de um corno ...
Administradores passam de 7 para 11, mas Estado poupa 89 600 €/ano.
Depois das gravatas da Cristas, mais esta medida de referência, que na prática significa um poupança de 0,0001% da despesa pública. Mais do que 89.600€/ano gasta a Caixa em clips, agrafos, elásticos, canetas e demais material básico de escritório. O governo parece apostado em tomar medidas que dão boa imprensa mas que não valem a ponta de um corno.
Depois das gravatas da Cristas, mais esta medida de referência, que na prática significa um poupança de 0,0001% da despesa pública. Mais do que 89.600€/ano gasta a Caixa em clips, agrafos, elásticos, canetas e demais material básico de escritório. O governo parece apostado em tomar medidas que dão boa imprensa mas que não valem a ponta de um corno.
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