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sábado, 19 de novembro de 2011

Sociedades Secretas


Sinto-me um merdas. Ao contrária da honorável presidente da Assembleia da República nunca fui convidado para prestigiantes associações semi-secretas. Já vai sendo tempo de se criar algo idêntico para pobres e iletrados. Sempre ansiei por gestos secretos que me dessem a conhecer "irmãos" prestigiados. Ou retiros espirituais para reflectir no que fazer aos milhões arrecadados em negócios pouco lícitos. Ouvir o Grande Mestre sobre uma humanidade que não pratica. A não ser entre irmãos. Deliciar-me com os ensinamentos de Balaguer. Temos de arranjar uma sociedade secreta para anónimos sem curso. Um irmão disse-me que tal já existe. Reúnem-se em calções algures entre a segunda circular e o dragão. Abençoados sejam.

domingo, 4 de setembro de 2011

Não à Lei Barreto!

(clique para aumentar)

Ninguém pode acusar "sua santidade" António Barreto de incoerência. Ontem como hoje a Constituição da República Portuguesa era um objecto a ser "revisto". Apenas me surpreende que António Barreto tenha sido ressuscitado nos idos de 90 por uma certa esquerda. O seu percurso sempre foi de num tom de voz cordato e numa atitude planante se marimbar para a Constituição. Este mural data de 1976 ou 77, e estava na Rua Júlio Dinis, no Porto. Sinal dos tempos, este muro desapareceu para dar lugar a um condomínio de luxo, pomposamente designado Les Palaces.
Mais imagens do mural aqui.

domingo, 21 de agosto de 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Fundamentalismos



O atentado ocorrido na Noruega tem-se prestado às mais diversas interpretações. O mainstream tende a separar o facto de o atentado ter sido concebido e perpetrado por um cristão da sua dimensão religiosa. Dois pesos e duas medidas que chocam quem, apesar de culturalmente integrado na matriz judaico-cristã europeia, se sente distante do divino e das perturbações a ele associadas.

No entanto, o fundamentalismo católico existe. O Papa Bento XVI já mostrou a sua permissividade para com as missas em latim e movimentos católicos radicais. A missa em latim passaria a ser um ritual medieval, incompreensível para a esmagadora maioria dos católicos. E isto é uma forma encapotada de submissão dos fiéis aos pastores e um rito que dista muito pouco das orações das madrassas repetidas ad infinitum até que sejam interiorizadas como a verdade única.

Existe fundamentalismo católico, ou cristão num sentido mais lato, na América de Sarah Palin e de Michele Bachmann, na Igreja católica de Bento XVI, na Opus Dei e em outros movimentos católicos de cariz conservador. Atirar pedras ao que nos é estranho, é sempre a atitude fácil. Compreender que o fundamentalismo é transversal e existe também no cristianismo é essencial sob pena de num mundo plural sermos tentados a ver e compreender uma verdade parcelar.

P.S. - Reflexões complementares no arrastão e no albergue.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Beato de fé inquebrantável


O beato João César das Neves, mantêm uma fé inquebrantável nos mercados e na sua auto-regulação. Um dia destes terá a epifania que já percorreu toda a direita de Cavaco a Marcelo, de Santana Lopes a João Duque.Aí poderei gritar, miracolo!!!

sábado, 9 de julho de 2011

Dos estranhos mecanismos de memória do Aníbal


Publiquei estes post cerca da 01:00 do dia 9, após ter visto a revista de imprensa na SICN. Vejo hoje, dia 10 que foi publicado post idêntico nos blogues Da Literatura e O Insurgente. Fica assinalada a coincidência. Sem sombra de pecado.

sábado, 9 de abril de 2011

Conselho dos Anciãos


Isto é tudo muito bonito. Arranjam-se meia dúzia de intelectuais e cidadãos respeitáveis, e assim, sibilinamente, exclui-se o PCP e o BE. Metade dos que aqui estão aparecem como virgens impolutas. Fazem-me lembrar estes daqui de cima, mas em manada. Só me apetece gritar Stamped!!!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sua Santidade António Barreto

Fonte: http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com

António Barreto, personagem respeitável, mas que apanhou a mania que navega acima da política, fala com ar cândido, quase clerical. Considera importante que "os três partidos do arco democrático, se dispusessem previamente a fazer alianças e um programa consensual".
António, permita-me discordar. O momento é de ruptura, trinta anos de "partidos do arco democrático" já chegam. Odeio estes consensos alargados, em manada. Quem quiser ver este novo santo, a pairar, este mestre das evidências, pode clicar aqui. Quanto a mim digo basta! ao arco democrático.