Li algures que os cursos de escrita criativa ensinam que uma das regras para os aspirantes à escrita digna e escorreita é a de que é preciso escrever sempre para "ganhar a mão". Após 600 e tal postas ainda não escrevi nada digno desse nome, mas o mérito da insistência ninguém mo tira.
Num dia banal, em que Passos Coelho anunciou que o défice de 4,5% é afinal de 8,5% [sem medidas extraordinárias], apetece-me escrever sobre o medo que paira sobre o sector privado. Na minha empresa existe um rumor não confirmado sobre a diminuição do quadro de pessoal. O boato foi o suficiente para colocar as hostes em alerta. Em dia de greve geral, quem chega às 9:00, uma hora e meia antes já estava no posto de trabalho. Refazem-se tarefas de molde a encontrar erros no trabalho do colega, anões agigantam-se manifestando alto e bom som indispensabilidade. Há também os lambe-cus carreiristas, quem têm como máxima "sou da tua opinião e da contrária se for preciso".
O local, anteriormente tranquilo, tornou-se poiso de gente que faz de tudo para brilhar e se fazer notada. Nada como trabalhar num zoológico para animar o dia!
4 comentários:
Já se vive assim no público há alguns anos. E depois de encostado a um canto, tens a carreira desfeita. Devo ser uma das poucas a ter coragem para dizer isto.
O que dizes no último parágrafo, vejo há anos entre professores, por exemplo. É doentio. Afinal, quilharam o público primeiro.
A ti, desejo-te a melhor das boas sortes. Por todas as razões.
Bj
Moriae, cara amiga,
Pavões sempre os houve, só que o sítio transformou-se numa "pavoaria". Diverte-me ver tipos aos saltos para aparecer na fotografia. Autênticos emplastros. :)
Abraço,
Fernando
Fernando, boa noite.
Que má altura escolhi para dar uma vista de olhos no teu blog! Apreciei a visão franca sobre os temas, mas eis que fiquei triste...
Abraço,
rjorge_del_mare
RJorge,
É a minha visão dos factos. Aliás ainda ontem assististe a mais uma acto dessa "opera buffa", que vai continuar...
E obrigado pela vista.
Abraço,
Fernando
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