quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Uns podres de ricos outros podres de estúpidos


Segundo a SIC a aplicação de um imposto extraordinário aos 200 mais ricos de Portugal renderia mais de 800 milhões de euros ao erário público. Isto a uma generosa taxa de 1,8% do total do rendimento bruto anual. Ao comum dos portugueses, que tem todo o seu rendimento de trabalho dependente, é "atribuída" uma taxa média de 3,5%.
  •  Como é que 200 portugueses podem gerar mais receita do que todos os trabalhadores por conta de outrem?
  •  Porquê uma sugestão de 1,8% como a taxa máxima francesa e não 3,5% como o comum dos portugueses?
  • Como é que chegamos a um ponto em que achamos esta assimetria na distribuição rendimentos, "normal"?

2 comentários:

Fenix disse...

Fernando,

"Nós" não queremos afugentar os ricos com as suas chorudas contas, não é?!

Se calhar ainda alguém vai propor que se pague uma taxa extra a essa gente, para eles não levarem o dinheiro para os paraísos fiscais.

E já agora, não andavam a dizer que os paraísos fiscais tinham de acabar?! Será que estão ainda embrenhados em megalómanos estudos?!

Oh, que parva que eu sou!! Esqueci-me que quem pode decidir sobre isso, são os que se sentam à mesma mesa nas reuniões do clube Bilderberg e os outros, que pacientemente esperam que lhes atirem o merecido osso!

Abraço
Ana

Fernando Lopes disse...

Humildemente, nem esse argumento de "fazer fugir o dinheiro", me parece muito válido. A SONAE já tem há anos sede fiscal na Holanda.
Os Jerónimos, Amorins e demais comandita, têm os melhores economistas e fiscalistas ao seu dispor. Só não foge o assalariado.
Vamos lá a tratar os nossos queridos milionários como portugueses normais, e brindá-los com uns belos 3,5%.
Afinal não são menos do que os outros portugueses, certo? ;)

Abraço,
Fernando

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