segunda-feira, 13 de junho de 2011

As revoluções não se fazem com gajos deitados, levantai-vos!


Já troquei argumentos com a magnificamente apelidada Madame Mubarak sobre a legitimidade dos acampados do Rossio. Por muito que compreenda e ache legítimas as suas aspirações, cumpre-me informar que as revoluções não se fazem com gajos deitados. Porque é cómodo e politicamente correcto ser pacifista e gritar contra a brutalidade policial. À brutalidade deve reagir-se com brutalidade. O recurso à violência é sempre legitimo se formos alvo de violência. Neste caso policial, poderia ser do Estado ou outra. Isto agora não se diz, e é feio pensar assim. Devemos levar no focinho, nos bolsos e ficar calados ou manifestarmo-nos pacificamente. Fica uma imagem como lembrete de tempos idos.

“Quem quer, não a liberdade, mas o Estado, não deve brincar à Revolução.”
Mikail Bakunin

4 comentários:

Anónimo disse...

Não pertenço ao movimento.
Não posso estar mais em desacordo com este post.

Somos ou não somos um país onde uma "dita" revolução se fez com cravos nas espigardas?

A violência nunca legitima a violência.

Fernando Lopes disse...

É a sua posiçäo q respeito. Estou longe do politicamente correcto e acho q uma resposta violenta à violência é perfeitamente legítima. Mas tenho consciência q é tudo menos consensual.

M Manel disse...

Estão e estarão deitados, porque continuam a dormir, à espera que algo lhes caia no regaço.



;-) Bj

Fernando Lopes disse...

Welcome back Manel,

De facto somos um país peculiar. Capitães milicianos que fazem uma revolução porque estavam no topo da carreira e "acampados" que em vez de partirem para a luta se deitam no chão. Bem sei que a questão da legitimidade da violência revolucionária não é pacífica, mas isto também é, no mínimo, estranho.

Beijo,

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