sábado, 14 de maio de 2011

Nostradamus ou como no purgatório também se profetiza

O que Rui Hebron escreve hoje no jugular, já este vosso amigo tinha constatado em  Novembro de 2011, aqui. De um modo mais prosaico, é certo, e com o desconto de quase seis meses de acontecimentos. Caso para pensar que no purgatório também se profetiza. E não é preciso muito, basta estar atento à realidade. Resta o contentamento de já não ser voz única a perspectivar a desagregação da velha europa e a inflexão da Alemanha para Leste. Uma interessante revisitação da história, onde antes se perdeu pelas armas e hoje se tenta vencer pela força dos euros.

2 comentários:

Fenix disse...

Pois é, amigo Fernando "Nostradamus" ;)

A UE queria fazer frente à hegemonia dos EUA, só que se esqueceu de arrumar a casa e promover entre si a verdadeira união, com tudo o que isso implicaria...agora, só têm que ter a humildade de concluir que o projecto falhou e tratarem do "divórcio" amigável, para que se evite mais "tragédias gregas"!

Abraço
Ana

Fernando Lopes disse...

Ana,

É um falhanço que dói. Nacionalismos à parte, a europa de Jean Monnet ou Jacques Delors tinha todas as condições para se tornar um espaço de tolerância e bem-estar.
Os nacionalismos provam um princípio simples mas chocante: não se pode unificar quem não fala a mesma língua.
Fico a aguardar novos contributos da sua parte.

Abraço,
Fernando

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