sexta-feira, 1 de abril de 2011

Citações (II)

Paris, Maio de 68

La liberté n'est pas un bien que nous possédions. Elle est un bien que l'on nous a empêché d'acquérir à l'aide des lois, des règlements, des préjugés, ignorance...

4 comentários:

M Manel disse...

O nosso querido Ministro, agora da Defesa e agora felizmente demissionário Augusto Santos Silva foi meu professor na Faculdade de Economia do Porto, já lá vão uns anitos (o correlegionário e camarada de bancada Teixeira dos Santos também, mas nesse nem me apetece pensar).
Era o assistente de Ciências Sociais, na vertente prática onde se debulhava conhecimento e opiniões, às vezes até interessantes. Alguns ds meus colegas e moi même - no espírito do texto introdutório "blogueiro"- assistimos à sua defesa de tese, de esquerda, quase a tocar o anarquismo, da qual de certeza já não se lembra:-)
E porque o ministro e a tese? Porque além das leis, dos regulamentos, preconceitos e etc, fica bem provado para mim que a sede e o encanto do poder conseguem recauchutar, espalmar e anular mesmo quem responsavelmente e convictamente defendia a liberdade incondicional do indivíduo perante a sociedade...

(O Teixeira dos Santops fica para outro dia, que hoje é sexta-feira e não convém estragar o f. de semana tão desejado)

Fernando Lopes disse...

Manel,

O conceito de anarquismo está muito mal difundido. Aliás prefiro o conceito "libertário", ou quando muito o "anarcoindividualismo". Sonhar é de borla (por enquanto), por isso "deixa-me sonhar" ....
Quanto aos teus mestre, percebes agora porque é que as profissões mais mal vistas do momento são os economistas e políticos, não ?
Então quando são dois-em-um ...


Abraço,
Fernando

Fenix disse...

Fernando,

A Liberdade continua a ser uma utopia. Existem sim, mais ou menos condicionalismos a que estamos sujeitos, mas por muitos que consigamos remover nunca seremos Livres o suficiente.

Abraço
Ana

Fernando Lopes disse...

Ana,

Tem um raciocínio tão pragmático que às vezes me assusta. Como eu gostava de ser assim, primeiro razão, depois emoção. Comigo é tudo ao contrário, sou o maluco dos afectos, o crente das causas perdidas.
É, acho eu, um belo ponto e contraponto aqui no purgatório.

Abraço,
Fernando

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