Estamos no ano 2011 depois de Cristo. Toda a Portucale foi ocupada pelos centros comerciais... Toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis comerciantes ainda resiste ao invasor.
Esta é a drogaria Avenida de França, bem à saída do metro. Um estabelecimento do Sr. António Joaquim. Dentro de menos de 10m2 acumula-se tudo o que se pode imaginar. A loja é um pequeno prodígio de capacidade de arrumação. Passem por lá para ver como eram as drogarias nos anos 60 e 70 e serão bem recebidos.
A péssima qualidade das fotografias é culpa inteiramente minha, e de um smartphone que ainda não domino.
Mas ficaram com uma ideia, certo?
6 comentários:
Caro Zé,
Realmente já passei junto a este establecimento e por curiosidade e alguma estupefação, parei admirado e surpreendido ao ver as "montanhas" de produtos expostas em tão exíguo espaço. E pensei com os meus botões: Quando for a época de inventário anual esta gente deve ficar no mínimo com a cabeça a dar horas, tal será a confusão. De facto não sei como é que este tipo de lojas consegue sobreviver nos dias de hoje, no entanto se existem e ainda bem é porque há clientes!
Quanto à qualidade das fotos, tens razão porque deverias aplicar-te um pouco mais para tirar o melhor partido do "gadget" adquirido!
Um abraço e vai publicando mais raridades do antanho para todos os saudosistas e não só!!!
Abominável,
É um estabelecimento único. Porque é um espaço tolerante com alguns excluídos, por tudo o que está lá dentro, e fora!!! Fora da drogaria estão mais de 200 produtos!!
A culpa não é do gadget, mas do utilizador. Agora experimenta tirar fotografias à noite, sem flash, com uma criança pela mão ...
Não há gadget que te valha!! Mas prometo melhorar a fotografia nocturna.
Abraço,
Zé
Já agora fica aqui uma sugestão para referenciar em futuros artigos que eram os já extintos mictórios rotativos que existiam nos jardins públicos. Um verdadeiro atentado às boas prácticas higiénicas pública e ao decoro! Hoje acho que já nem existem porque concerteza que a ASAE já os encerrou! Terá sido a única decisão acertada dessa instituição zeladora do bem estar e sanidade pública!
Um abraço!
Abominável,
Agradeço, mas prefiro outro tipo se sugestões. O último desse tipo que havia era na marginal, todo em ferro.
Como peça era bonito, mas não me apetece andar a fotografar mictórios.
Pode dar-me alguma vontade súbita e incontrolável ...
Abraço,
Fernando
Fernando,
Este tipo de lojas põem-me deprimida. Talvez porque me lembram a minha infância, o fascismo, a intolerância, algumas coisas tristes ...
Também me deprimem edifícios quase arruinados de antigas fábricas, escolas, prédios antigos devolutos. Tudo o que seja coisa abandonada ou parada no tempo.
Mas cumprimento-o pelo seu interesse "jornalístico" e divulgação, pois felizmente nem todos são como eu. ;)
Abraço
Ana
Ana,
Engraçado como coisas idênticas podem trazer memórias diferentes. Eu quando era pequeno adorava ir à Drogaria Anabela, em Cedofeita, propriedade da D. Laura. Aquilo era um mundo onde se podia encontrar quase tudo. A D.Laura deixava-me passear no armazém e tenho recordações divertidíssimas de explorar aquele "mundo".
Tenho mesmo fascínio por barbearias antigas, as mercearias da Rua do Bonjardim, etc .
Adoro estabelecimentos vintage porque me fazem recordar uma infância divertida e despreocupada.
Provavelmente o segredo está na infância e não nos estabelecimentos propriamente ditos.
Abraço,
Fernando
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