Fonte: economico.sapo.pt |
O purgatório já sentiu isso, quando com o seu 1,71m e o seu ar de árabe, era olhado de soslaio pela classe trabalhadora alemã, durante as férias. Claro que arranjou maneira de os embaraçar, sendo de extrema gentileza com as senhoras e crianças e fazendo uso do seu inglês upper class e de um francês acima da média. Era olhado como um turco que devia ter estudos superiores.
Esta reflexão prende-se com uma frase de Ana Gomes, que verbalizou o que eu já senti na pele, e outros portugueses teimam em ignorar. O preconceito alemão. Disse ela, não ter "dúvidas nenhumas de que este ataque feito a Portugal está muito relacionado com o preconceito que os Alemães têm em relação ao nosso país e aos países do sul".
Eu também não tenho dúvidas, mas a cambada de bajuladores, que acha que tudo o que é louro e fala língua de trapos, é bom, não falta por aí. Esses louvam a Alemanha, como se o "milagre alemão", fosse criado per si, independentemente da colaboração de toda uma Europa, onde, sem consumidores, não há produtores que se salvem.
2 comentários:
Fernando,
A culpa é de quem se põe a jeito...e os bajuladores não merecem o respeito de ninguém.
Enfim, morenos a "merecerem" respeito, só mesmo se tiverem petróleo.
Abraço
Ana
Ana,
A sensação que eu tenho, e posso estar enganado, é que eles possuem um profundo desprezo por tudo o que não é alemão. Até a rapaziada do petróleo só é tolerada por necessidade. "Merecem" respeito, porque senão a coisa não anda ...
Abraço,
Fernando
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