quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

you need to get off facebook


Update: Um contributo posterior por Pedro Rolo Duarte.

8 comentários:

Fenix disse...

Fernando

Cada um que conclua por si próprio...

Mas não podemos generalizar. Conheço um caso de uma pessoa (minha irmã) poetiza naífe que sofre de uma doença incapacitante há 18 anos (Parkinson) e na luta que decidiu travar contra a doença, aderiu às novas tecnologias e mantém-se ocupada escrevendo (publicou 2 livros) e mantendo contactos com muita gente do meio e não só, através do facebook, e só assim se mantém "viva" ! É claro que também participou num grupo de teatro amador e num coro, mas agora há medida que o tempo passa está mais presa em casa (tem 67 anos)!
São as duas faces da moeda.

Abraço
Ana Almeida

Fernando Lopes disse...

Ana,

Claro que a tecnologia é o que fazemos dela. No caso do facebook, o panorama é geralmente desolador, com poucas pessoas a usar a ferramenta que lhes foi oferecida para coisas significativas e interessantes.

Mas concordará que o texto é uma delícia e que o facebook, ou melhor a grande parte dos seus utilizadores está ali caracterizado.

Abraço,
Fernando

Fenix disse...

Plenamente de acordo.
Quanto ao texto e à caracterização.
Mas também devo informar que eu através dele consegui "encontrar" pessoas que não via há anos, tanto no país como em Espanha e Brasil.
Bendita tecnologia!

;))

O abominável careca disse...

Como rede social o FB será obviamente substítuido daqui a uns anitos (2,4 ou 5 no máximo. Cada utilizador tem de encontrar o seu próprio equilibrio. Aqui as amizades são o q são, ninguém espere grandes revelações nem grandes elogios. Julgo q ainda estamos aprender toda a realidade e potencialidade das ditas relações e amizades virtuais. Qnd estiverem cansados ou saturados façam uma coisa simples..."desamigem-se"...

Fernando Lopes disse...

Estamos a aprender a viver com o útil e o fútil do FB.

Grande abraço,
Meu irmão e amigo 385 de 982 !! :-)

Unknown disse...

Não me parece que o FB seja negativo para os que já têm maturidade suficiente para perceber a diferença entre Amigo e Colega, entre Público e Privado e cujo o objectivo não seja a bisbilhotice e o maldizer. Mas tudo isto afinal também se encontra na vida real, certo? Aprende-se a viver com isso e a criar barreiras.
Este clip faz-me pensar nos milhares de jovens ( e alguns adultos) permeáveis, com baixa auto-estima ou grandes desvios na sua formação moral. Estes, que dão importância ao número de “amigos”, à popularidade e à banalidade, e que irremediavelmente acabam por se envolver num mundo virtual desproporcionado perdendo os laços com a realidade. Pobre deles quando acordarem... Ups! Onde estão todos?!
Um grande bem-haja para ti, Fernando, que a cada texto aprendo a conhecer. Grande homem!

Fernando Lopes disse...

Margarida,

Tens toda a razão, mas não te podes tomar como referencial.
A maioria dos jovens, funciona em clã e com enormes preocupações de popularidade e de agradar.
Todos nos lembramos como era "importante" ser popular no liceu.

Agora temos mais uma criação que pode(e digo pode), criar ilusões a adolescentes ou pessoas com baixa autoestima, como dizes.

Nem todos têm a cabeça resolvida como tu, e há barreiras ténues nestes universos paralelos.

Retribuo, com um muito sentido, Grande mulher!!

Unknown disse...

Longe de mim ser referência... Também tenho as minhas fraquezas e macaquinhos de sótão.
E, como tu, concordo plenamente que faz parte das etapas de crescimento. Talvez não me tenha expressado bem.
O que receio é a falta de apoio, a tal “rede” que todo o adolescente necessita nas suas aventuras de crescimento psicológico.
Há, com toda a certeza, muitos educadores atentos... Mas, e os que se esquecem de explicar “as razões que a razão desconhece” nessas idades ou até os mais distraídos que nem se apercebem do que se trata.
Enfim, é só mais uma ferramenta... Há que saber aproveitá-la!

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