No meio do caso "Carlos Castro", há quem agora aponte a televisão e os reality shows como mãe de todos os males. Esquecem-se que a televisão só dá as pessoas o que elas querem ver. Esquecem-se que ninguém é obrigado a passear-se em tronco nu e a pavonear-se por 30 dinheiros. Encarar a televisão como o mal de todos os males é redutor. Só existem reality shows, porque existe uma porteira em todos nós, incapaz de resistir ao voyeurismo.
Só existem concorrentes, porque uma geração inteira se habitou ao Big Brother, a ser famoso sem razão aparente ou mérito que o justifique.
Culpar a televisão, é só culpar uma parte da equação. É maniqueísta. É apontar à árvore e esquecer a floresta.
4 comentários:
Fernando
Existe uma coisa que se chama "centro de gravidade interna" que devíamos aprender a cuidar desde a mais tenra idade, para evitarmos andar ao sabor das correntes, sem qualquer auto-crítica. E depois a culpa é sempre dos outros!
Abraço
Ana Almeida
Ana,
Sem generalizações e trocando ideias no facebook (ocasionalmente serve para isso), acho que as novas gerações são demasiado comodistas para ler, analisar, pensar e pensar-se.
Face à panóplia de meios disponíveis, o interesse é geralmente reduzido.
É a minha humilde opinião, vale o que vale.
Abraço,
Fernando
Caro mano velho, em mim nunca existiu nem existirá nenhuma porteira pelo simples facto q a minha vida pessoal já ocupa quase a totalidade de horas disponíveis. Quanto à TV e respectica programação haverá sempre uma solução chamada comando, isso sim uma verdadeira "arma", qnd usada por gente sem bom senso, tenho dito!
Caçula,
Todos temos uma "porteirinha", vá!!
Tens razão, o comando é uma arma, embora tu ex-militar do império, saibas bem que nem todos tem a capacidade para a usar.
Abraço,
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