terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Eu, fumador, me confesso


Compreendo e aceito a separação de ambientes de fumadores e não fumadores. Procuro restaurantes de fumadores ou ambientes onde tal seja permitido. Mesmo em casa, tento minimizar os danos fumando apenas no quarto transformado em escritório de onde, entre denso "nevoeiro" e um frio de rachar (a janela fica aberta) vos escrevo esta posta.

Mas recuso-me a ser tratado como um proscrito, um pária, que não só não pode fumar dentro de um café ou restaurante, como vê limitada a sua liberdade na rua, no espaço público, entre gases de escape dos automóveis. Os proprietários do restaurante que frequento ao fim-de-semana investiram num moderno sistema de exaustão. Agora, se a proposta avançar, vão perder pau e bola. Por um lado perdem um cliente, pelo outro o dinheiro que investiram para poder acomodar os fumadores.

Uma tal de Fátima Reis, divulga um estudo, financiado pela Direcção-Geral de Saúde que sugere a proibição do fumo às portas dos estabelecimentos de restauração. Já chega! A cruzada higienista levada ao disparate. Isto, num país e numa cidade que até há uma dúzia de anos queimava o lixo hospitalar no centro, emitindo para a atmosfera 1.000 vezes o limite máximo de dioxinas permitido por lei. E que tal um estudo que permitisse avaliar quantos cancros foram causados por esta negligência grave?

2 comentários:

Suspiro do Norte disse...

Eles lembram-se de cada uma... ate fico parva..

Fernando Lopes disse...

Parafraseando o Astérix: "Estes higienistas são loucos!"

Abraço,

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