sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Figura do ano: O lagomorfo


Se 2011 fosse um horóscopo chinês, este seria, sem sombra de dúvida, o ano do coelho. Os portugueses substituíram um animal feroz, por outro aparentemente fofinho e inofensivo. Quem já lidou com esta espécie, sabe que apesar da aparência ternurenta, são implacáveis. Primeiramente, soltam caganitas por tudo o que é sítio. Estes bichinhos, são também, peritos em destruir tudo o que seja cablagem, deixando-nos sem corrente eléctrica, e, consequentemente, privados de todas as facilidades do mundo moderno. Ora, não restam dúvidas que o Coelho tem andado a largar poias indiscriminadamente, e em seguida, destruí-nos as ligações, pelo que Portugal inteiro está cheio de merda e sem energia.

5 comentários:

Fernando Lopes disse...

Kaos,

Cada um à sua maneira, temos lutado contra as "inevitabilidades" que nos querem impor. Nunca se desiste sem luta. Por isso, desejo que a nossa humilde contribuição sirva para despertar espíritos adormecidos. Se apenas um se levantar do torpor, já terá valido a pena.
Feliz 2012.

Alergia disse...

Bom, post! ;))
Um bom retrato do "laparoto" e toda a sua "prole" roedora , que têm andado por Portugal a deitar as caganitas e a "cagar-se" para os direitos dos cidadãos e para o bem-estar comum!
Feliz Ano Novo de 2012! Não permitiremos que estraguem os nossos sonhos de um mundo melhor!
Abraço

Fernando Lopes disse...

Alergia,

É apenas uma tentativa de humor. Temos de ser capazes de nos rir, deles, e de nós. Resitir, será a palavra de ordem de 2012. Resistir às adversidades e ao pensamento único que floresce por aí. Resistamos, pois.
Um feliz 2012!

Abraço,

HORIZONTE XXI disse...

A luta é contra todos os animais, até que para lá suba um ser humano ou vários ou nenhum.

Um abraço que espero possa continuar livre.

Fernando Lopes disse...

Horizonte,

Como amigo do purgatório, adivinharás que o meu sonho era que não fosse necessário nenhum ser humano exercer o poder, porque todos seriam uma sociedade fraterna e solidária. Uma utopia, talvez, mas sem utopia o mundo não avança.

Abraço livre e solidário,
Fernando

Enviar um comentário

A minha alegria são os teus comentários. Simples ou elaborada a tua opinião conta. Faz-te ouvir! Comenta!