mais mortificado que vivo
mais ignorante que sábio
mais fracasso que sucesso
mais angústia que alegria
mais incertezas que caminhos
mais noite que dia
mais velho que novo
mais adormecido que desperto
mais patético que engraçado
Fumo mais um cigarro e olho para este auto-retrato
mais incerto que exacto
Pois coabitam em mim luzes e sombras e nunca sei se sou sol brilhante ou eclipse medonho
[auto-retrato entre uma pequena insónia e imensa melancolia]
4 comentários:
Fernando,
(e ainda)...mais inspirado que nunca!
Abraço
Ana
P.S. As minhas insónias só me trazem dor de cabeça. :)
Ana,
Sinceramente, não cesso de me surpreender como almas generosas como a sua, vêem algum mérito em prosas tão sem graça. Ou sofro de baixa auto-estima ou tenho amigos de uma generosidade a toda a prova. Inclino-me fortemente para a segunda hipótese.
Permita-me um enorme abraço,
Fernando
Fernando, escreves lindamente. Gostei muito!
Abraço, amigo!
Boa-vontade tua. Obrigado e abraço!
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