segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Alternadeiras
Não é só em Portugal que o povo padece de bipolaridade. Noutros países europeus tarda a surgir uma alternativa credível. Como clientes embriagados de uma casa de má fama, os europeus insistem em escolher entre a alternadeira que lhes parece mais promissora.
Há muito que o espumante perdeu força. Apresenta-se morto, sem borbulhas, com promessas que, sabe-se, não irá cumprir. Entre os "socialistas" convertidos em sociais-democratas de segunda escolha e os conservadores, que seguindo os ditames da moda, pescam em águas liberais, o povo espanhol escolheu.
A sua opção foi idêntica à nossa. Subserviência aos mercados e à Alemanha. “A voz espanhola tem de voltar a ser respeitada em Bruxelas e em Frankfurt, seremos o mais leal e mais exigente dos sócios, cumpridores e vigilantes” disse Rajoy. E isto é todo um programa. Os povos europeus pela inépcia das suas escolhas merecem o que lhes está a acontecer.
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política
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3 comentários:
Viva!
Infelizmente os políticos deixam as situações chegar a uma ponto tal que se fica com a sensação que qualquer coisa serve.
Nas minhas leituras diagonais e transversais, entre informação net e comunicação social, desde aberrações a pessoas dignas de atenção nota-se um burburinho "surdo", o eventual chamado "je ne sais pas quois" (o francês é só para me armar, mas fica "jolie").
Não será algo semelhante ao que se notava entre a grande depressão e 1937 ?
Eu, como crente, peço a Deus que não, mas que está muito estranho, está
Bsx
E uma apatia doentia, faltou ali no meio...
Bjs
Manel,
Na minha modesta opinião, o povo espanhol,deu um tiro no pé. Tal como os portugueses, escolheu um caminho que não leva a lado nenhum, a não ser à degradação da qualidade de vida, em nome dos mercados. Os mercados estão-se bem a cagar para os bons e maus alunos. A sua função é ganhar o máximo com a especulação das dívidas sobrenas. O resultado foi uma bosta, pois já hoje, a Espanha via a taxa de juro subir para perto dos 7%. O tal limite. Dentro de 6 meses estarão pior do que hoje. Mas a estupidez é livre, como se prova pelas opções do "bom povo português".
beijo,
Zé
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