quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Hoje temos emprego, amanhã ...

Cá em casa nunca existiu precariedade. O destino levou-nos aqueles sectores considerados inamovíveis. Mas, numa economia que se desagrega a olhos vistos, todo o sistema treme pela base. Anteriormente poderíamos contar com uma almofada confortável em caso de desemprego. Hoje, face às alterações previstas na lei laboral, nem por isso. Para as gerações mais velhas existia uma certa previsibilidade, que permitia planear o futuro. Hoje, nem tanto. Esta insegurança, transgeracional, leva a um preventivo menor consumo e uma consequente menor receita fiscal. É a isto que eles chamam "viver dentro das nossas possibilidades?".

4 comentários:

Fenix disse...

Fernando,

"viver dentro das nossas possibilidades?"

Esta frase pode ser o mote, para uma reflexão e (talvez) consequente mudança de atitude face ao Mundo (ambiental e humano)!


Abraço
Ana

Fernando Lopes disse...

Ana,

Escrevi esta posta antes de ouvir o biltre repetir isto 4 ou 5 vezes. Se viver dentro das nossas possibilidades for uma sociedade mais digna, mais igualitária e mais justa, apoio a 100%. Parece-me que o "significado oculto" é viver com menos direitos, mais precário e com medo. Se for assim não quero. De qualquer forma ouvir o Mr. Betão apelar à aposta na agricultura, pescas e indústria nacionais, que ele ajudou a destruir, não deixa de ser um belo paradoxo.

Abraço,
Fernando

e disse...

Amanhã!!!
Possivelmente teremos uma "gaja" qualquer paga a peso de ouro, bem relacionada e possivelmente bem casada mas muito mal amada que não olha a meios para atingir os fins.

estes FP estão a destruir tudo.

E

Fernando Lopes disse...

Amigo,

A ideia é criara-nos medo e a subsequente subserviência. De mim podem esperar trabalho e o melhor que poder dar. Graxa e culambismo não são o meu departamento.

Abraço,

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