terça-feira, 18 de outubro de 2011

entre os Lusíadas e as equações

Na fila, um bebé despertou-me a atenção. Cabelo loiro, olhos azuis, aspecto de boneco, bochechas vermelhas. Brinquei com ele e respondeu-me com um largo sorriso. A mãe voltou-se. Não sei se a definiria como uma criança grande ou uma pequena jovem mulher. Um metro e cinquenta e um aspecto infantil, quase virginal. E vim dali a pensar que raio de natureza é esta, que permite a maternidade a quem ainda devia ter como preocupação única os cantos dos Lusíadas e as equações.

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