Administradores passam de 7 para 11, mas Estado poupa 89 600 €/ano.
Depois das gravatas da Cristas, mais esta medida de referência, que na prática significa um poupança de 0,0001% da despesa pública. Mais do que 89.600€/ano gasta a Caixa em clips, agrafos, elásticos, canetas e demais material básico de escritório. O governo parece apostado em tomar medidas que dão boa imprensa mas que não valem a ponta de um corno.
4 comentários:
Boas,
Hoje estava a dar na SIC a poupança efectuda pelo actual executivo no que diz respeito a nomeações para os ministérios criados e a conclusão foi: Menos 25nomeações que o anterior executivo e pasmen-se uma poupança de 4 % (Sim, quatro) no final do ano em custos, obviamente fiquei emtre o "Porreiro, pá!" e o "colossal!"
E para ajudar à festa pelos vistos querem colocar os beneficiários do RSI a prestar serviço comunitário, esqueceram-se foi do simples facto que existem somente +/- 350.000 pessoas nesta situação...Pf, expliquem como eu tivesse cinco anos como é que vão descalçar esta bota que eu não estou a ver como...
E viva a "silly season", qual será a próxima "season"?!
Um abraço
Abominável,
É uma poupança de tostões, com a única preocupação de passar ao "jornalismo suave" que também eles estão a ser vítimas da austeridade. Com papas e bolos...
O facto de colocar os beneficiários do RSI a trabalhar "comunitariamente" é mais rebuscado. Trata-se de desvalorizar o factor trabalho. Não queres trabalhar por 300 euros? Que se lixe que eu vou buscar os voluntários à força do RSI. É toda uma ideologia em movimento.
Abraço,
Zé
Fernando,
Existe pelo menos um partido político, que eu conheça, que defende a responsabilização da classe política:
http://www.movimentohumanista.com/ph/xpagina.php?tema=propostas&subtema=pdemo
Desconheço que haja algum partido com assento parlamentar, que defenda isto. Logo, enquanto essa responsabilização não acontecer, bem podemos gritar e espernear, que quem manda pode e continuará a espoliar-nos e a tomar-nos por tolos!
Abraço
Ana
Ana,
No essencial as propostas do PH são interessantes e fazem todo o sentido.
Só que a "lei de responsabilidade política" arrisca-se a padecer de fraca aplicabilidade. Desde que não haja gestão danosa, apropriação ilícita de bens comuns ou corrupção arriscamo-nos a ter os governantes sobre constante plebiscito o que, sinceramente, não me parece muito razoável.
Citando Ortega y Gasset, para dar um ar culto aqui à chafarica, "o homem é o homem é as suas circunstâncias" o que também se aplica aos políticos.
Mas os mecanismos de "verificação política", inteiramente de acordo que precisam de ser revistos e aperfeiçoados.
Abraço,
Fernando
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