quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Justiça para tótós


Para o leigo em ciência jurídica, longe das nuances e manobras de bastidores, o fascinante é a celeridade da justiça na América. Incapaz de analisar se o nosso sistema protege demasiadamente o acusado, o facto de processos complexos como os de DSK e Madoff serem resolvidos em meia-dúzia de meses deixa-me perplexo. Pois se em Portugal até para uma operadora de comunicações móveis cobrar uma factura precisa levar o caloteiro a tribunal?!

Caso Madoff fosse português, estaria com termo de identidade e residência e os executores da justiça na fase de "elaboração do processo", ao que se seguiria a audição de cada uma das testemunhas e lá para 2100 sairia da excelsa cabeça dos Exmos. Juízes uma sentença esdrúxula que se veria contestada ad nauseam até ao Supremo Tribunal dos Direitos dos Responsáveis por Esquemas de Ponzi. Goste-se ou não dos métodos americanos, sejam eles imperfeitos ou não em relação aos nossos, um facto salta à vista. A justiça é célere e quem a procura pode esperar por uma sentença no seu tempo de vida! Que bonito seria se assim fosse em Portugal.

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