O Minho, e em particular o Alto Minho é em Agosto lugar de celebração de regressos, de boas-vindas aos filhos pródigos. Os emigrantes animam os locais de nascença, trazem novos hábitos, novos modos de ver, proporcionam uma animação temporária a lugares parados no tempo. Mas, e nestas coisas há sempre um mas, provocam celebrações indesejáveis, como o foguetório com que quem permanece na aldeia o ano inteiro os brinda. Por despropositado, ruidoso e potencialmente perigoso o fogo de artifício é das demonstrações de alegria que dispensaria com grande facilidade. Ver um fogo florestal lavrar e o brilho dos foguetes a 3 ou 4 kms das chamas é assustador. Aproxima-nos de perigos desnecessários. Não conheço a legislação, mas mandaria o bom senso que para o bem comum, manifestações pirotécnicas de alegria fossem mínimas ou evitadas. Sob o risco de futuramente se celebrar perante um paisagem lunar...
4 comentários:
Estou consigo, Fernando!
Além de ruidoso é perigoso, e suspeito que a legislação é branda, pois poderiam simplesmente proibir, porque se calhar nestes caso (e só neste caso), a populaça perdia a cabeça e era capaz de fazer alguns estragos!
Abraço
Ana
Ana,
Mete um bocado de medo. No ano passado houve aqui incêndios terríveis, mas depois tudo passa.
O que me fez escrever isto foi ter um fogo ao pé da porta e a foguetada a estoirar...
Acontece que até as cabras bravas fugiram para Espanha. Desculpe o português mas estou de tlm ...
Abraço,
Fernando
Fernando,
Para lhe "animar" mais o domingo, partilho isto consigo, (nada que nós desconheçamos, mas ouvindo o depoimento na 1ª pessoa, é pestilento):
http://webnota10.blogspot.com/2011/08/confissoes-de-um-assassino-economico.html
Braghhhhhhhhhh!!!
Entre "assassinos económicos e "chacais", prefiro os últimos. Ao menos sabe-se ao que vão e o que esperar. Deplorável é um gajo destes não estar detrás das grades...
Abraço,
Fernando
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