sexta-feira, 3 de junho de 2011

Wild at heart


Sabemos que estamos a ficar velhos quando os nossos ídolos de juventude estão à porta dos 60 anos. Esta versão de "ain´t no love in the heart of the city" ainda hoje me dá um imenso prazer ouvir.

Ouvi David Coverdale pela primeira vez nos meus queridos Deep Purple, a minha banda favorita da infância. Comprei o 1º LP em Cedofeita no ano de 1976 pela módica quantia de 280$00. Andei um ano e meio sem contar o cabelo, resistindo à oferta da minha avó para "quitareme el pelo" que chegou a 5.000$00, o que seria pouco menos do que um salário mínimo da época. Mas um rocker nunca se vende!

Andei à pancada com velhos que me insultavam pelo meu ar de metaleiro. Uma das brigas meteu uma namorada que partiu para eles à bofetada em minha defesa. Tinha tanto orgulho no meu cabelo, que todos os dias me levantava uma hora mais cedo para tratar da "pelagem". Hoje, velho e "domesticado" continuo a sentir-me como um adolescente magro e cabeludo. Vá-se lá perceber os mecanismos da memória e do coração ...

4 comentários:

Fenix disse...

Fernando

Este post "levou-me" aos meus tempos dos bailes de garagem, e do medo que eu tinha que o meu pai desconfiasse sequer para onde eu tinha ido!

Pintava os olhos fora de portas e limpava-os antes de entrar!
;)


Abraço
Ana

Fernando Lopes disse...

E os DJs esses ignorados? Sempre a serem pressionados para passarem rapidamente aos slows e nunca dançavam com miúda nenhuma ... ;-)

Abraço,
Fernando

E disse...

Grandes grupos, ..
não esquecendo tb dos Rainbow, Alan Parson Project, Jimmy Hagar, Joe Satriani, urriah heep (mal escrito), judas priest, alice cooper, police, lena lovich, ... ac/dc, pink floyd, ramones, rolling stones e dos portugueses destaco apenas "go graal blues band"

um abç
e

Fernando Lopes disse...

E,

Prazer em ver-te de novo neste lugar de purificação das almas...
Só não chames Jimmy ao Sammy que o gajo pode levar a mal!

Grande abraço,
Fernando

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