Sempre gostei de personagens extremos. Ary dos Santos é um deles, ainda hoje amado e odiado. Filho da alta burguesia, sai de casa aos dezasseis anos. A sua poesia mais do que engajada é quase panfletária. Homossexual, alcoólico, tudo nele é extremo, não convencional, distante do meio em que foi criado e que cedo rejeitou. Foi uma criança sobredotada, vendedor, publicitário e sabe-se lá que mais. Acima de tudo foi [é] um grande, grande poeta.
2 comentários:
Fernando,
Boa escolha (ainda na senda da reflexão)!
Os génios saem sempre dos padrões. :)
Abraço
Ana
Ana,
Gosto muito porque poucas vezes li e ouvi poesia tão gutural, tão de raiva!!!
Abraço,
Fernando
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