domingo, 10 de abril de 2011

O patriotismo é o último refúgio de um canalha


No século XVIII, Samuel Jonhson, foi o autor da célebre frase "O patriotismo é o último refúgio de um canalha". Temo que os ataques patrióticos de ontem, publicados no Expresso e o vira-casacas profissional que é Fernando Nobre, estejam a provar que a frase de  Johnson é mais actual do que nunca. Os "amplos consensos" em nome do patriotismo, da solução da crise ou da intervenção do FMI, mostram uma classe que não quer abdicar dos seus privilégios e que insiste em se agarrar ao poder como náufrago à bóia.

P.S. - Após uma visita à bloga portuguesa, encontrei no jugular estes exemplos da coerência de Fernando Nobre:

Em Março:"exclui em definitivo a formação de um partido político assim como a aceitação de qualquer cargo de nomeação politico-partidária"

Nobre em Abril: "Quanto a dar um qualquer sentido de voto: nunca o farei. Respeito-vos demais para cometer tal erro"

8 comentários:

M manel disse...

Amigo:
Tens toda a razão.

Mas na verdade, o que interessa é tirar de lá o crápula.

E a esquerda está muito perigosa - coligações com o dito?

A vontade de chegar ao poder é geral, contudo ele tem que ser parado e irradiado, custe o que custar!

Bj

Fernando Lopes disse...

Manel,

Cito uma frase que se popularizou no Maio de 68.

"Laissons la peur aux rouge aux bêtes à cornes!"

No entanto, democraticamente, aceito a tua posição.

Abraço,
Fernando

M Manel disse...

Votaria com toda a moral nos partidos de esquerda como já fiz várias vezes, mon chèr, caso tivesse alguma utilidade!
Contudo, ficar agarrada a preconceitos e levar com mais alguns anos de governação de Sócrates é que nunca irá acontecer.

Fernando Lopes disse...

Manel,
Permite-me discordar. Os partidos do arco da governação ou do arco democrático, já mostraram a incapacidade de nos levar a bom porto. Um voto de protesto, vale o que vale, mas é sempre melhor do que aceitar a bovinidade vigente.

Abraço,
Fernando

M Manel disse...

(Há bocado não acabei)
Na realidade eu achei a candidatura do Nobre uma treta e agora a treta continua, mas no período que atravessamos tudo é possível e não o apoio minimamente e para o caso ainda bem que não moro em Lisboa.
Agora gostava que me explicasses como é que um governo chefiado por José Sócrates, o ditador trapaceiro, (que é o que acontecerá se o PS+Bloco+PCP forem maioritários) pode ser alternativa a um governo chefiado por ele mesmo, que foi o que aconteceu durante seis anos.
Ou seja, queriam tirá-lo de lá e agora vão pô-lo lá outra vez?
Não vejo qual a razoabilidade dessa medida!
Parece-me também que ainda esperas dúvidas que Louçã e Jerónimo sejam mais do os bonecos do costume...
Se assim acontecer, o governo da tal esquerda maravilha estoura em três tempos.
Diz-me: achas que ele terá capacidade de dividir o poder?
Sim, é verdade - é possível que em vez de sapos engula um coelho! (Pelo menos a pele serve para alguma coisa:-)

Fernando Lopes disse...

Manel,

Gostos, são gostos. Eu prefiro engolir sapos a coelhos. Não sou dono da verdade, nem possuo convicção no meu voto, mas prefiro ir contra a corrente.

Abraço,
Fernando

E disse...

olá ... mais um a fazer-se ao TACHO.

lá se vai a coerência pessoal e "política", ..., mais um "BOY".

Um Abç.
E

Fernando Lopes disse...

Um BOY,um boi ...
A coisa presta-se a gloriosos trocadilhos ...

Abraço,
Fernando

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