segunda-feira, 21 de março de 2011

A gerontocracia política


Decididamente a nossa classe política está caduca. Na passada semana, o biltre referiu-se à guerra do Ultramar. Para o caso de o Aníbal, rei de Boliqueime, não se ter apercebido, a designação Ultramar não faz sentido histórico nos dias de hoje. Deveria antes falar na guerra colonial. Embora Cavaco não se tenha apercebido, o império morreu em 1975, consequentemente não há Ultramar.

Já Francisco Louçã não demonstra melhor forma mental, ao condenar os ataques à Líbia. E depois há amigos que me vêm falar do mal menor.

Entre este dois, qual é o mal menor ? Venho o diabo e escolha, que eu não sou capaz.

4 comentários:

O abominável careca disse...

Caro Zé,
Realmente a nossa classe política a cada dia que passa só nos surpreende e pela negativa!
Do "Biltre" fazer confusão entre ex-colónias e as antigas províncias ultramarinas parece-me normal e menos expectável ainda seria ver o Louçã a defender uma intervenção militar na Líbia. Já não espero rigorosamente nada de toda a dita classe dominante, pior do que isto só se formos buscar inspiração nos governantes dos países Africanos, esses sim são corruptos e assumem-no sem qualquer tipo de constrangimentos.
Vamos mas é fechar esta espelunca para obras e avisar quem nos visita do facto!
Um Abraço!!!

Fernando Lopes disse...

Pedro,

É só contradições. Não há nenhum político que se aproveite. Da esquerda à direita. Os que são bons, estão a trabalhar em empresas e a dar as suas aulas nas faculdades. Os "à rasca", vão para os partidos!

Abraço, deste também descrente,

Fenix disse...

Fernando,

O biltre é um "moço" simples e diz o que lhe vai na alma, sem censura, pois não vai recandidatar-se... (se não estivesse na sua sala de estar vomitava).

O Louçã deve ser só para ser do contra. Penso eu de que!

Abraço
Ana

Fernando Lopes disse...

Ana,

Mas que raio de moços simples, ou simples espíritos de contradição escolhemos para nossos líderes?
Porra!!

Abraço,
Fernando

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