terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Telefonema imaginário entre Louçã e Portas

- Tou, Paulo, daqui Francisco.
- Diz.
- Eh pá precisava que te abstivesses na moção. Eu não quero que aquilo seja aprovado.
- Mas o que é que te deu ?
- Já sabes como é com o Sócrates. O gajo enerva-me dos nervos, e depois desato a dizer coisas que não queria. Ainda mandei o Pureza e o João Semana pôr água na fervura, mas tenho lá rapaziadada chateada. Foi um repente, saiu-me ...
- Francisco, com a tua experiência ? Nós já somos veteranos da política. Como é que eu faço isso sem me comprometer?
- Oh pá, manda cá para fora um comunicado a dizer que a moção não é credível. Além do mais é verdade, pá.
- OK. Mas ficas a dever-me uma.
- Paulo, já sabes que eu e o Bloco sempre fomos defensores das causas LGBT.
- Shiuuuu, que só a minha mãe é que sabe. Com o meu eleitorado não me posso dar a esses luxos.
- OK, OK. E fazes bem em aguardar pelo poder que vão sair um novos modelos da Xerox que são um mimo.

2 comentários:

Fenix disse...

Fernando,

Apesar de já não me apetecer rir com os tristes da política em geral, reconheço-lhe a veia humorística.

Quanto ao LGBT não havia nexexidade...


Abraço
Ana

Fernando Lopes disse...

Ana,

O autor e consequentemente este blogue, não se levam muito a sério.
Daí permitir-me estas alarvidades humorísticas. Na sua pessoa, peço desculpa a todos os que me lêem, mas para sério já basta o que basta.

Abraço,
Fernando

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