O biltre até pode ganhar à primeira volta. Estou-me nas tintas. Os poderes presidenciais colocam-no como uma espécie de rainha de Inglaterra, só que mastigando com a boca aberta e com um guarda-roupa menos kitsch.
O que eu quero saber é a quantidade de abstencionistas e votos em branco. Engano-me frequentemente e tenho muitas dúvidas, mas parece-me que o presidente eleito de todos os portugueses vai ter uma legitimidade fictícia, ou no mínimo beliscada, face ao número de abstenções/nulos/brancos.
Não é sinal de menor empenhamento cívico ou político, é apenas mostra pública de descrença numa classe política que mais parece Frei Tomás.
4 comentários:
O voto devia ser obrigatório, pois da elevada abstenção faz-se uma leitura ambígua.
Quanto a mim os votos acabam por ser sempre a expressão dos "boys" e de um punhado de eleitores livres, que para o caso já nem fazem qualquer diferença.
Abraço
Ana
Discordo. A essência da democracia é a liberdade, inclusive a de não votar.
Abraço,
Fernando
Depois de ler o teu artigo de hoje, n podia estar mais de acordo c/a "Fénix", vulgo Ana, só consegues uma abstenção insignificativa se for decretado q não cumprir o seu direito e dever cívico, n receberá o respectivo reembolso. Era ver os "Tugas" tds de fatinho de treino ao domingo de manhã, prontinhos à porta da secção de voto. Como os intervenientes nestas eleições são tds bastantes interessantes e cheios de ideias, ganhe quem ganhar este (des)governo n durará até ao início do verão. Pode ser q assim esta cambada de energúmenos acorde pr a vida!!!
Pedro,
Aceito mas discordo. O voto obrigatório iria fazer de mim um contumaz.
Abraço,
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