Uma das coisas mais irritantes a que somos sujeitos quando temos crianças pequenas, são as festas das outras crianças. Não pelas criancinhas em si, mas pelo convívio forçado com os progenitores. Sempre fui um bocado anti-social, incapaz de fazer conversa de circunstância, ou de discorrer horas e horas sobre a minha filha. É minha. Amo-a.
Por motivos que não vem ao caso, já fui muitas vezes obrigado a fazer de pai/mãe, nestes pequenos episódios de horror. Aconteceu-me de tudo. Desde ser adoptado pelas mamãs como se fosse um(a) delas, até à rejeição de um macho na tribo das fêmeas, como se de amazonas se tratassem. Já ouvi todas as habilidades e problemas que uma criança pode ter.
Agora adopto uma nova táctica. Piro-me. Ar embaraçado de quem tem um mundo infindável de tarefas pela frente, e zás, raspo-me, só aparecendo no fim da festa.
Poupo constrangimentos, a mim e às mamãs, e aproveito essas horas que se transformam, miraculosamente, em momentos de paz.
4 comentários:
Como eu te compreendo Amigo.....
Como tetra pai, deves ter passado das boas, deves.
E o que ainda vem ...
a alex ainda não começou, mas de certeza que apesar de ser feminina, vou sentir lo mismo.
Lila, prepara-te ... Mais um anito e tás c/fim-de-semana sim, fim-de-semana não ARRUINADO!!! :)
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