Hoje decidi abordar um tema particularmente sensível, a DGF (para os menos perspicazes Depilação Genital Feminina).
Hesitei bastante antes de iniciar este post, uma vez que já recebi as reacções mais diversas, desde a puramente hostil (porco machista!), até ao sorriso cúmplice.
A DGF, a par da picanha, foi uma das coisa boas que a imigração brasileira nos trouxe.
Lembro-me, ainda menino e moço, de após longos preliminares, ao tirar as cuecas ao alvo da minha paixão, olhar para a genitália e pensar se não iria fazer amor com uma irmã gémea do Fidel de Castro!
As pilosidades púbicas só eram tratadas no verão, e mesmo assim de uma maneira minimalista, o que vulgarmente se chamava "fazer as virilhas". Tudo o resto permanecia incólume,intocado, qual troço de floresta virgem amazónica.
Com a chegada dos bikinis mais reduzidos, e simultaneamente o aparecimento de variadas esteticistas brasileiras, a apetência da mulher portuguesa pela manutenção do seu tapete persa, foi lentamente diminuindo.Hoje, o meu ouvido atento já captou que a depilação genital feminina se vai vulgarizando.Ora além da opção estética (questionável, eu sei),a DGF permite-me certas e determinadas práticas sem ter estar frequentemente a emitir assobios pífios.
Por isso, sou fã!
5 comentários:
Brilhante estreia na blogosfera Querido Amigo!!! Abraço enorme e beijos às meninas....
Nem oito, nem oitenta. Se o bosque for totalmente dizimado, em vez da irmã do fidel, vai parecer um mexilhão..- sem casca, claro.
Pensando melhor... o mexilhão até tem tudo a ver: também se pode comer em espetada e os franceses chamam-lhe "mulas".
Sugestão para ambos os sexos: corte à escovinha, para elas com risco ao meio (convém) e um ou dois animais de estimação para preservar a espécie.
Meu caro, a cada um na medida da sua felicidade!
O bigodinho, ou corte à escovinha estão entre os meus favoritos!
Ácho que cada cultura deve ser respeitada à sua medida. Como boa brasileira, faço a depilação completa, e isso não faz com que seja vulgar. Faz sim, com que eu respeite o meu parceiro mostrando que "na minha cultura" não há necessidades de pêlos na região íntima.
Respeito quem ache que deva ter, assim como respeito o motivos, mas ainda sim acho mais higiênico sem nada... afinal de contas, a calcinha já é utilizada para proteger.
Sílvia, se me permite vou passar este comentário para a actual versão do blogue que está em
http://diariodopurgatorio.com
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