sábado, 4 de fevereiro de 2012

Asnos


Não necessita J. Rentes de Carvalho de defensor nem é esse o meu objectivo. Antes me provoca um esgar que alguém saiba definir "grande literatura" ou se indigne com os incobráveis de guerras anteriores. Não devemos nós, descendentes de Viriato, iniciar uma petição, movimento ou lá o que é a para reparar o mal infligido à Lusitânia?  E porque não accionar judicialmente os descendentes do maneta à conta dos actos bárbaros cometidos aquando das invasões francesas? Uma memória da história focalizada nos alemães e ao sabor das conveniências do momento é asnina. Compreendo pois a resistência do mestre a editar "Portugal, a flor e a foice". Desconstruir o conto de fadas, versão lusa e unanimemente aceite em que o 25 de Abril se transformou, iria provocar grande azia entre os democratas de pacotilha, possuidores dos postulados da verdade.

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