Não é nova a ligação de famílias poderosas com os políticos. Não me surpreendem pois, as ligações da família proprietária da BMW ao nazismo. Se algum dia se fizer história deste fenómeno em Portugal veremos como os Espírito Santo, Mello, Champalimaud e outros são colaboracionistas com qualquer poder para daí obterem benesses financeiras. Saltando de líder em líder ou de partido em partido ao sabor das conveniências. Que o diga a família Espírito Santo, que de Salazar a Sócrates, já demonstrou os seus notáveis dotes de contorcionista.
A família Quandt, não pode apenas "lamentar profundamente" as ligações do seu patriarca ao nazismo. Tem a obrigação moral de, do alto dos seus 20 mil milhões de euros, criar um fundo que permita apoiar jovens de famílias carenciadas, contribuir para instituições que ainda hoje fazem a história do nazismo, de alguma forma retornar à sociedade uma ínfima parte do que usurpou. É o mínimo que pode fazer se ainda tiver uma réstea de dignidade.
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