sábado, 10 de setembro de 2011

Castração química ... não, o melhor é arrancar-lhe os tomates à dentada!

Respeito os jornalistas como classe. Privo ocasionalmente com dois grandes jornalistas, Miguel Carvalho da Visão e Ricardo Alexandre da Antena 1. Além do brilho profissional são seres humanos de uma grande simplicidade, capacidade de análise, sensibilidade e honestidade intelectual. Mas há sempre uma maçã podre em todas as classes.

Não conheço António Ribeiro Ferreira senão através das suas intervenções num programa da TVI24. Gritando, vociferando, tentando impor os seus pontos de vista de um modo espalhafatoso sem a serenidade que se exigiria a um jornalista sénior. Considero-o medíocre pelo pouco que li nas suas "crónicas", um idiota útil, que papagueia cartilhas liberais já conhecidas sem coerência ou brilho.

Mas o António anda numa fúria sem jeito. Ontem disparou contra os sindicatos, numa crónica amplamente divulgada na blogosfera e que pode ser lida aqui. Hoje, véspera do 11 de Setembro, atira-se como gato ao bofe e de uma só penada a Obama, transforma-me numa espécie de cruzado ["A Europa não mudou, continua sem política externa e com muito medo dos radicais islâmicos, Nega as suas raízes cristãs, condena a publicação de cartoons de Maomé e faz tudo o que pode para não irritar os terroristas."], louva a política externa de Bush, mandar a ONU esquecer as suas resoluções relativamente à Palestina e ainda termina brilhantemente insinuando que a revolução árabe é um viveiro de terroristas. Gosto de o ver assim desesperado, é sinal que a frente avançada da direita já não controla os esfincteres e está literalmente a borrar-se de medo com a mudança de paradigma político e económico que lenta mas inexoravelmente tomará o mundo. António, os cães, esses animais dóceis, farejam o medo. E tu tresandas ...

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