terça-feira, 2 de agosto de 2011

Deus ... me livre!

Rodrigo Moita de Deus é um personagem engraçado. Um ar pseudo nobre, um apelido a condizer e uma notoriedade que não sei de onde lhe advém. Caracteriza os monárquicos como bonacheirões e simpáticos, que não gostam de revoluções. Enredado no seu próprio onanismo não compreende que toda esta tolerância é recíproca. Basicamente ninguém os leva [monárquicos] a sério. Aliás a substituição do Príncipe de Boliqueime pelo Duque de Bragança teria a inegável vantagem de remover um cara de pau, videirinho e oportunista por um agricultor encartado com uma pronúncia engraçada. Um homem que desperta sentimentos ternurentos e uma complacência transversal à sociedade portuguesa. Com vê Rodrigo, há questões em que a esquerda também é tolerante e bonacheirona. A hipótese de uma monarquia nada mais provoca do que um sorriso compreensivo. Um assentimento igual ao que temos com os dislates de crianças e idosos. A receita ideológica de Deus em nada difere da da direita tradicional. Manter o statu quo, preservar o bloco central, estrategicamente mudando os actores para que tudo fique na mesma. O mistério desta entrevista é o conceito de sex-appeal de Deus. Se Deus é especialista em comunicação e acha que a direita é mais sexy reservo-me o direito de democraticamente discordar. Descontando as olheiras do Dr. Vítor Louçã Gaspar e a careca do Álvaro compensada por uma barbicha estrategicamente colocada vejo pouca gente sexy no governo. Deve ser pelo facto toda a sensualidade e sexualidade ser usada sistematicamente para f.... os mesmos.

0 comentários:

Enviar um comentário

A minha alegria são os teus comentários. Simples ou elaborada a tua opinião conta. Faz-te ouvir! Comenta!