sexta-feira, 15 de julho de 2011

Um funcionário por agricultor? Corte-se nas gravatas


Sound bites da imprensa à parte, esperaria que a primeira medida pública saída do MAMAOT (Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e Ordenamento do Terrotório) fosse relacionada com a agricultura, as pescas ou até eventualmente com o Ambiente. Num super Ministério com mais de 10.000 funcionários, certamente haveria muito por onde cortar. Existe também a possibilidade de cada funcionário ter o seu agricultor de estimação. De qualquer forma actuar claramente do lado da despesa. Forte e feio, doa a quem doer. Nada disso. A nóvel ministra corta com as gravatas. Assim vamos demorar a cumprir o desígnio proclamado por Cavaco do regresso à agricultura, à vida frugal e ao "no future". Nada me move contra a medida e a sua racionalidade, mas esperaria algo de mais estruturante. O governo de Passos Coelho está a provar uma certa inépcia. Afirma a necessidade de cortar na despesa mas a primeira medida vem do lado da receita. Fala-se de reorganização da agricultura e retiram-se as gravatas. Vamos lá a deixar os simbolismos e começar a produzir medidas verdadeiramente significantes sff.

A figura do funcionário e do agricultor de estimação pretende ser caricatural e não ofensiva. Para que conste.

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