quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

um filho da puta a menos ...


O discurso de Kadhafi, mostra um homem delirante, lunático, severamente doente. Mas de uma espécie de doença maligna, em que, infelizmente, a única solução é o abate. Não digo como um cão, porque os animais, ditos irracionais, me merecem respeito. Este animal, não. Kadhafi julga-se um predestinado, um semideus, incumbido de uma messiânica missão que só ele entende. Ameaça lutar "até à última gota de sangue". Só espero que o próximo sangue a derramar seja o dele.
O mundo tornar-se-á mais respirável, com um filho da puta a menos ...

P.S. - Alguns alienados insistem em defender Kadhafi. Imaginarão que Benghazi, está dominada por perigosos contra-revolucionários. A debandada de embaixadores e de figuras do regime que não se querem associar a este massacre, também lhes passa ao lado. Cada um acredita naquilo que quer. Mesmo na inocência de criminosos. Um testemunho aqui.

3 comentários:

Fenix disse...

Fernando

Subscrevo na íntegra as suas palavras e o ódio que este ser abjecto nos desperta. Faz-me sentir vontade de matar...


Abraço
Ana

O abominável careca disse...

Caro Zé, à hora q faço o meu comentário o número oficial de mortos e detidos já está ultrapassado, no entanto este senhor vai criar semelhante embróglio (Político, social e económcio) q muitos países periféricos e inclusive o nosso vai sofrer a muito curto termo com as posturas deste senhor! E infelizmente na Líbia a debandada estranjeira é geral com todas as consequências q tal acto acarreta. E realmente à que chamar os "Bois" pelos "Nomes" não posso estar mais de acordo!!!
Um abraço!

Fernando Lopes disse...

Ana e Pedro,

No site da Al Jazeera, estão na integra os 20 e tal minutos do discurso de ontem deste lunático. Eu vi. É confrangedor, porque o mais grave é que o homem acredita que é o escolhido!!
O silêncio de Sócrates, Berlusconi e outros é pesadíssimo.
A realpolitik não se pode sobrepor à ética sobre risco de criarmos uma geração amoral, em que os fins justificam comprometedores silêncios.

Abraço,
Fernando

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