sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Medina Carreira, o meu marreta favorito


Medina Carreira é o meu marreta favorito. Destila fel mais rápida e ritmadamente que a cópula de coelhos. Comigo a luz, com os outros, o reino das trevas. Confesso que este senhor me diverte. Fala contra a classe política, qual virgem impoluta, que nunca tivesse exercido um cargo político. É um Nostradamus de trazer por casa, mas ainda mais catastrofista do que o original. Mário Crespo (conhecido lá em casa por pássaro bisnau, devido ao peculiar feitio da zona labial), saliva como gato que vê o bofe. Zangaram-se as comadres. Fontes bem informadas, disseram ao purgatório, que o velho Medina não queria perder o cachet, de que, agora, por iniciativa legislativa se vê obrigado a abdicar.

4 comentários:

O abominável careca disse...

Caro Zé, este senhor já teve responsabilidades governativas e no entanto não são conhecidas medidas pragmáticas quando era ministro. Embora seja um bocado o "Arauto" da desgraça, não deixa de ter razão em muitas condenações que faz acusando os sucessivos governos e governantes pela incapacidade de tomar medidas de acordo com a situação gravíssima que este país atravessa. Quanto ao cachet que o senhor recebe nos tempos que correm não se pode nem se deve desperdiçar oportunidades de ouro para ajudar a equilibrar o orçamento familiar!
Um abraço!

Fernando Lopes disse...

Pedro,

Independentemente da razão que assista ao senhor, aquilo era mais um disco riscado. Um programa que diz sempre a mesma coisa tinha mesmo de acabar.

Abraço,
Fernando

Fenix disse...

Fernando

Concordo consigo quando diz que o programa era um disco riscado, mas enquanto não riscou, fez algo de "produtivo" junto da opinião pública, apesar de como diz e muito bem que o Medina falava qual virgem impoluta.
É a velha máxima: "Olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço".

Fernando Lopes disse...

Ana,

Como dizia o outro, bem pregava Frei Tomás. Acho o personagem castiço, mas já não tinha mais para dizer.
Repetir as ideias à exaustão não as tornas mais verdadeiras ou inevitabilidades.
É o que eu acho, mas existe sempre a altíssima probabilidade de estar errado.

Abraço,
Fernando

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