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Fonte: www.portoantigo.org |
Naquele longo corredor concentravam-se todos os meus desejos de menino. As nossas opções era reduzidas, bem como a ânsia consumista. Um qualquer boneco de chumbo era suficiente para nos deixar felizes.
Com o passar dos anos e os hiper-mega-giga supermercados de brinquedos, o Bazar dos Três Vintens caiu em decadência, mantendo da sua antiga glória apenas os magníficos azulejos da fachada.
Agora está lá uma qualquer Zara ...
Mas o Bazar está bem vivo nas recordações de infância de várias gerações de portuenses que ali concretizaram os seus sonhos ou namoriscaram durante meses aquele carrinho...
3 comentários:
Saudosos tempos em q os petizes passavam meses a namorar um qlqr brinquedo da sua preferência sabendo q na melhor das hipóteses o receberiam no natal do ano seguinte e isto claro está sendo optimista...Hoje é precisamente ao contrário! Queres? Toma, os papás dão td! Mea culpa admito...Raios partam esta porra do capitalismo...:)
Fernando
É muito bom recordar a infância, principalmente se fomos felizes, com ou sem (muitos) brinquedos.
A recordação da infância, mais do que a memória é também um estado de alma, feliz ou infeliz consoante os casos.
Por isso é de vital importância, proporcionarmos às n/ crianças toda a felicidade que pudermos.
Quanto a mim, quando recordo a minha, gostava de poder voltar atrás e ser-me permitido alterar algumas coisas.
Abraço
Ana
Ana e Pedro,
A minha infância foi feliz e fui bastante mimado, mas há sempre mágoas que ficam, junto com as recordações felizes como esta.
E acho que valorizava mais os brinquedos do que os miúdos de hoje, mas o contexto cultural e económico era completamente diferente.
No meu tempo as crianças eram o fim da "cadeia alimentar", e só nos era permitido expressar opiniões depois dos adultos.
Outros tempos, outros modos ...
Abraço,
Fernando
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