Todos os dias passo pelo mercado do Bom Sucesso. Porque penso que deve ser reabilitado e servir os habitantes da cidade, apoio este
manifesto.
Há no entanto que fazer algo mais do que preservá-lo como simples mercado. Deixo isso aos especialistas. Mas posso sempre dizer que gostaria de o ver transformado num local misto, com alimento para o corpo e para o espírito. Porque não manter o mercado e criar galeria(s), uma pequena livraria, um pequeno espaço de restauração tradicional?
4 comentários:
Fernando,
Eu assinei a favor da não construção do centro de congressos nos jardins do Palácio de Cristal, mas como não podia deixar de ser, manda quem pode e obedece quem tem juízo:
http://defesadopalacio.pegada.net/?p=336
No fim quem manda são os grandes interesses económicos.
Mas confesso, nem sei se vale a pena lutar pelos edifícios numa altura em que a degradação social está a caminho de atingir a sua "plenitude".
Abraço
Ana
Ana,
"Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena."
E é também uma forma de dizer ao poder que nem todos estamos anestesiados, indiferentes.
Mas compreendo as suas dúvidas.
Abraço,
Fernando
Caro Zé,
De volta ao "Purgatório" após uma ausência por tempo indeterminado em virtude de uma preguiça inexplicável, não podia deixar incólume a oportunidade dedeixar a minha opinião em relação a este assunto!
Como portuense radicado por motivos de força maior na ínclita cidade de Matosinhos, questiono-me amíude sobre a utilização e rentabilidade do espaço comercial conhecido como o Mercado do Bom Sucesso. O local como é de conhecimento de todos está situado numa das zonas mais apetecíveis da cidade do Porto e no que toca a clientes habituais que façam do dito mercado um lugar rentável levantam toda a espécie de questões e dúvidas.
O edíficio se não estou em erro foi construido nos anos sessenta e na minha modesta opinião necessita urgentemente de uma nova dinâmica quer no que respeita à sua fachada como a uma mais moderna e eficaz gestão do espaço.
Tenho imensas dúvidas acerca daquilo que os logistas e clientes aspiram para o mercado, isto porque o mesmo não possuí as condições desejáveis quer para os que têm pontos de vendas e muito menos para aqueles que ainda se deslocam para fazer compras!
A grande distribuição com os hipers à cabeça são uma realidade indissociável dos tempos modernos e penso que a solução mais realista para o espaço seria repensá-lo para um espaço multiusos com lojas (tradicionais e o muito em voga Gourmet), com outros pontos de interesse sem esqueçer a questão de estacionamento!
Por estas razões e antes que nasça mais um edíficio para escritórios ou mais algum parque de estacionamento, devem todos os interessados sentarem-se à mesa e tentar encontrar a saída mais airosa para o problema!
Um abraço
Abominável,
Discuta-se! Mas o mercado é uma obra marcante dos anos 50. Alterar-lhe as características arquitectónicas
é que discordo. Como sabes, o mercado já tem uma estrutura pensada para ter lojas.
Abraço,
Fernando
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